segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Meu amor,

Descobrir o verdadeiro amor é esfaquar a si mesmo incontinenti. O amor é mais humilde que essas frases em néon nos outdors. O amor é menos sofrível que as palavras da "Serpente Envenenada". O amor é simples, pequeno, modesto, silencioso. SIlencioso! Silêncio! Silencioso! O amor é um poema concretista, um poema em rimas pobres de um estudante secundarista, rimando verbos no infinitivo.
È falta grave confundir amor com obsessão. O amor não aceita suborno, não desvirtua ideologias, não separa pessoas, não cria intrigas. A obsessão é uma adolescente virgem com popularidade questionável.
Já o verdadeiro amor... O meu amor é a loucura de uma menina confusa rodeada de meninos que não lhe cabem, porque o seu par na quadrilha só serve para discutir futilidades.
Descobrir o amor é criá-lo,inventá-lo, modelá-lo. Pequenos gestos de amor são repetitivos flashes. Passarinho! Merda! Passarinho!
O amor é bem diferente do sexo e isso já foi definido, apesar que eu só conheço o primeiro.
O amor ´ecompanheirismo. Uma velha canção rasgada. Uma combinação destoante....Discussões infrutíferas.
O amor... O amor... Ele é indefinido...O amor é vivido (por alguns!)

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