terça-feira, 25 de dezembro de 2007

A maior prova do meu abandono é a minha eterna espera solitária no ponto de ônibus a espera do tão sonhado Eduardo Gomes / desembargador depois de uma confraternização de despedida. uma despedida solitária em que me submeti ao meu triste e irritante silêncio. pensando nela, sempre nela. na merda do conto de fadas que não chega ao fim para mim. No raio que pode cair até duas vezes no mesmo lugar, mas não uma terceira. choro agora as malditas lágrimas que persistem em rolar, enquanto escuto a Elis Regina cantar a casa no campo, onde queria junto a ela criar todos os filhos que sonho em ter. choro relembrando todos os nossos momentos que parecem ser somente meus, vendo as fotos dela no orkut que só aceita o seu endereço e não o meu. Choro a necessidade que tenho de que ela me veja como um homem, talvez não atraente, mas um cara igual aos outros. Porque o meu amor só é perfeito para mim e na minha cabeça? não dá para refletirmos todos juntos? E sonhar com um final feliz em meio a tanta hipocrisia voraz? Seu poema minha flor atira varias pedras em meu peito. Eu ofereço o que ninguém nem você aceita. A maça rejeitada, a maça proibida, a maça do pomar do vizinho que é mais gostosa. "deixa a sua natureza se manifestar"

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