sexta-feira, 6 de julho de 2007

Beijo

Posso até não gostar de você, mas, o teu beijo: é bom! Não há aquele gostinho amargo de gripe, - que não consigo definir de outra forma - provado em outras bocas que beijei. Em nós são lábios, línguas, salivas, que se misturam e se entrelaçam em movimentos dilacerantes, não errando em nenhum passo. Não medindo nenhum tempo. Sua língua na minha boca. Minha língua na tua boca. Uma louca sintonia fina, que não parece que brota de mãos que não se tocam, e, em muitas vezes, tremem! Sem possesividade! Não apenas tua boca é palco. Compartilhamos nesse momento um mesmo território. O território do beijo dado sem impulso... O nervosismo não condiz com as artimanhas do nosso beijo. E, afinal, para quê conversamos se só em pensamos naquilo que fazemos em nossos corpos, evitando o inevitável, que acabara ocorrendo? Beijamos, beijamos, beijamos! Não nos conhecemos. Que fim teremos?

Sendo beijo eu quero. Sendo beijo, não nego Sendo de ti eu aceito!


Afinal, beija eu?
-Beijo...
Faz o que não fizeram?
- Língua...
Me ensina?
- Saliva...
Beija de novo?
- Acabou!

Um comentário:

Unknown disse...

ñ te conheço mesmo NR.
mais acredite foi bom ter compartilhado o "territorio do beijo"" c vc.

(tanto,,, tanta ... p nd ne!)

ja me vou eu ..bj