domingo, 22 de julho de 2007

Paixão Pagu!


A autobiografia de Patrícia Galvão, antes de mais nada, é uma aula sobre o movimento Modernista no Brasil. Além de revelar a todos nós o que existia nos bastidores das reuniões intelectuais, ela nos mostra a verdadeira face do movimento comunista no Brasil durante o período militar. Um misto de História e Literatura do começo do século XX. De brinde você ainda fica sabendo a vida de uma das mulheres mais polêmicas da história do Brasil. Em meio a várias auto-analises Pagu fala uma coisa que me impressiona muito. Algo que trouxe para minha vida e que com o comentário do lobotomia verbal me fez perceber o quanto significado aquelas palavras expressas em minha frente continham uma reflexão inestimável. Não me recordo corretamente o que foi dito pela Patrícia Galvão, decorei a minha interpretação sobre aquilo. A Pagu me disse que diariamente fazemos coisas que não queremos, que não estamos a fim, que não curtimos. Simplesmente porque achamos que um dia isso serviria para alguma coisa, que um dia ajudaria a formar uma pessoa melhor. Não vou permitir que meu blog se torne uma guerra para promover o Lobotomia Verbal, afinal de contas, só meia dúzias de gatos pingado o visitam, não vejo qual a promoção que essa pessoa (desconhecida) teria aqui no meu blog. Esse é um dos pontos que venho esclarecer com sua pessoa: o blog é um espaço que divido com uma outra pessoa, e que não uso para fazer qualquer tipo de sensacionalismo, ou me promover. Sinceramente, além da Savanna, do Deyvid, da própria Lilith, e da Thaísa, ninguém ler o que escrevo. Por isso eu falo o que quero e exponho a minha opinião de forma chula e ... (esqueci o outro temo que usou). è o meu espaço, gosto de escrever assim, não me importo com os meus erros ortográficos. Não me considero um autor, nem um crítico, muito menos um revolucionário! Sou sim, um estudante que tem um blog, que três pessoas visitam e que me deixam contente por isso. Escrevo porque me faz bem, escrevo porque aprendi com a Clarice Lispector, que pensar é um ato. Sentir é um fato. Eu escrevo porque estou escrevendo. Agora, lamento muito, se interpreta os meus textos de forma equivocada! E desvias os fatos, e interpreta a sua maneira. Me chama de prepotente e que me acho superior! me pergunto! alguma vez invadi o seu espaço, falei coisas que desvirtuaram do seu objetivo? Para evitar conclusões erroneas como a do tal lobotomia verbal, venho esclarecer algumas coisas. em nenhum momento minha intenção foi ofender os meidinhos. Os acho muito capazes sim, e o que me espanta é esse comodismo em que os primeiros anos mergulharam. Não quis generalizar, mas minha concepção de meidinho é todo aquele primeiro ano que ao entrar no cefet-se se deslumbra e agi de forma estranha como se o colégio fosse um parque de diversões! Aliás esse termo pejorativo, só uso com alguns exemplos que andam pelos corredores aos gritos, atrapalham aula, e etc. Outra coisa se não quero participar do movimento estudantil, é primeiro porque nunca senti que ele existe, mas não atrapalho quem queira realmente lutar. Teve até um movimento pela abertura do refeitório, que achei interessante, não participei pois não encontro mais energia para isso. Como toda mundo erro, pago a língua que (no meu caso é grande...), e cometo erros.... principalmente os ortográficos! Bem mas, voltando a Pagu! Como a Bin Falou ela emociona, faz doer! Eu não sei qual a visão que tinha da Pagu, mas acho que a grande lição que sua história me traz, é que somos mais "revolucionários" quando tiramos nossas própria conclusões, a la Leila Diniz, e não quando seguimos teorias pré-fabricadas.

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